quarta-feira, 1 de junho de 2011

VIAGEM

VIAGEM EUROPA – II
Saída: 30/04/2011
Retorno: 21/05/2011
O vôo para Madri atrasou. Em conseqüência, perdemos o vôo para Barcelona. Trocamos os bilhetes e seguimos à tarde para Barcelona. Embarca-se num trem para ir de um terminal a outro de Madri. Socorremo-nos do posto de informações para encontrar a porta de embarque. O aeroporto é amplo, limpo, moderno, com escadas rolantes e esteiras para pedestres. Pequeno veículo com motor elétrico, pilotado por uma faxineira, provido em sua frente de um limpador de chão mantém o piso limpo. Faxineiras bem equipadas, sem o pequeno veículo, conservam os banheiros limpos e asseados.
Nas cidades européias por nós visitadas há regularidade na cobrança de corridas de táxi: percursos semelhantes, tarifas semelhantes, ainda que em carros e motoristas diferentes. O trânsito é disciplinado nas áreas urbanas e nas estradas. Percorremos 3.285 km pela Espanha, França e Itália, com segurança e tranqüilidade em confortável e espaçoso automóvel alugado. Rafael dirigia. Motoristas e motociclistas utilizam ruas e estradas sem espírito de competição, sem transformá-las em pista de corridas. Isto gera calma no trânsito e provavelmente reduz o risco de acidente.
Na maior parte do nosso périplo por Cannes, Milão, Veneza, Florença, Roma, Siena, Pisa, Gênova, Mônaco, Nice, Barcelona, os dias estavam ensolarados, céu azul e límpido. Somente no trajeto Roma – Siena, o céu ficou nublado e choveu. A auto-estrada em território espanhol e francês está excelente; em território italiano há remendos, porém o estado geral é bom. Paisagens maravilhosas: de um lado, montanhas; de outro, o Mar Mediterrâneo, até enveredar para Milão, na ida, e até enveredar para Gênova, na volta. Vastas e bem cuidadas áreas verdes, com árvores e plantações (destacam-se os parreirais principalmente na região da Toscana) tanto no caminho central (Milão – Roma - Pisa), como no litorâneo (Gênova – Nice). Os europeus levam a sério a questão ambiental. Nas montanhas há casas e castelos; algumas aldeias nos cumes dos montes; construções seculares, sobrevivências do passado longínquo do velho mundo. Nos trechos montanhosos há numerosos túneis próximos uns dos outros, alguns com prolongamento de estrutura metálica, e viadutos de grande extensão. Emocionei-me ao atravessar os Pirineus. Lembrei dos livros de francês e geografia do curso ginasial, que me faziam sonhar de olhos abertos. O adolescente não imaginava viver o sonho seis décadas mais tarde.

Nenhum comentário: