domingo, 29 de agosto de 2021
TERCEIRA VIA
quinta-feira, 26 de agosto de 2021
BIBLIOGRAFIA
Série: “Mistério Cósmico” - agosto/2021
Amthor, Frank – Neurociência para
Leigos. Rio. Alta Books. 2017.
Bachelard, Gaston – O Novo Espírito
Científico. Lisboa, Edições 70, s/d.
Bauman, Zygmunt – Retrotopia. Rio.
Zahar. 2017.
Beauvoir, Simone de – O Segundo Sexo.
Rio. Nova Fronteira. 1980.
Burns, E. McNall - História da Civilização Ocidental. Porto Alegre.
Globo. 1955.
Campbell, Joseph – O Poder do Mito. SP. Palas Athena. 1990.
Cassirer, Ernst – O Mito do Estado.
Rio. Zahar. 1976.
Chardin, P. Teilhard de – O Fenômeno
Humano. Porto. Tavares Martins. 1970.
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Durkheim, Emile - As Regras do Método Sociológico. SP. Nacional. 1977.
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da Propriedade Privada e do Estado. Rio. Civilização Brasileira, 1980.
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Holocausto. Rio. Record. 2001.
Greene, Brian - O Universo Elegante.
SP. Companhia das Letras. 2001.
Hawking, Stephen W. – Uma Breve
História do Tempo. Rio. Rocco. 1988.
Henry, John – A Revolução Científica.
Rio. Zahar. 1998.
Hesse, Johannes - Teoria do
conhecimento. Coimbra. Armênio Amado. 1978.
Hobbes, Thomas – Leviathan. Madri.
Editora Nacional. 1979.
Hume, David – Investigações Sobre o
Entendimento Humano e Sobre os Princípios da Moral. SP. Unesp. 2004.
Josefo, Flávio – Antigüedades
Judias. Madri. J.V. Donado. 2013.
Kardec, Allan – O Livro dos Espíritos.
SP. Pensamento. 1997.
Kempis, Tomás de – Imitação de Cristo.
Petrópolis/RJ. Vozes. 2015.
Latil, Pierre de – O Pensamento
Artificial. SP. Ibrasa. 1968.
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Mahfuz, Naguib - Akhenaton
o Rei Herege. Rio. Record. 2005.
Rodriguez, Pepe – Mentiras
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Rohden, Huberto – O Cristo Cósmico e os
Essênios. SP. Martin Claret. 1991.
Ross, Alf – “Tû – Tû”. Buenos
Aires. Abeledo-Perrot. 1961.
Russell, Bertrand – Lógica e Misticismo.
Rio. Zahar. 1947.
Serres, Michel – O Nascimento da Física
no Texto de Lucrécio. São Carlos/SP.
Unesp. 2003.
Stewart, Ian - Será que Deus Joga Dados?
Rio. Zahar. 1991.
Voltaire,
François-Marie Arouet – Tratado Sobre a Tolerância. SP. Martins Fontes.
2000.
Velasco, Francisco Diez de – Breve Historia de las
Religiones. Madri. Alianza Editorial. 2008.
Wiener, Norbert – Cibernética e Sociedade. SP. Cultrix. 1968.
Bíblia Sagrada. Centro Bíblico Católico. SP. Ave Maria. 1987
Bíblia Sagrada. Rio. Edição Barsa. 1967.
Dicionário Contemporâneo da Língua
Portuguesa. Caldas Aulete/Santos Valente. Rio. Delta. 1958.
Dicionário de Filosofia. Walter Brugger.
SP. Pedagógica e Universitária. 1977.
Enciclopédia Wikipédia. Internet. Empresa
de Serviços Google. Califórnia. 1998.
terça-feira, 24 de agosto de 2021
MISTÉRIO CÓSMICO VI
sábado, 21 de agosto de 2021
MISTÉRIO CÓSMICO V
quarta-feira, 18 de agosto de 2021
MISTÉRIO CÓSMICO IV
domingo, 15 de agosto de 2021
MISTÉRIO CÓSMICO III
quarta-feira, 11 de agosto de 2021
MISTÉRIO CÓSMICO II
Ícone da Física moderna, embora acreditasse na existência de uma inteligência ordenadora do universo e fizesse distinção entre o mundo dos fatos e o mundo dos valores, Einstein ridicularizava as narrativas da Bíblia. Apelidara-as “contos da carochinha”. Antes dele, na mesma descrença e no mesmo diapasão, os filósofos François-Marie Arouet (Voltaire, 1694-1778) e David Hume (1711-1776) referiam-se aos hebreus (judeus + israelitas) como um povo bárbaro e ignorante.
Segundo Tomás de Kempis (1380-1471), sacerdote agostiniano, as escrituras sagradas devem ser lidas com o mesmo espírito de quem as escreveu. Isto retira do leitor a liberdade de interpretação. A referência ao poder draconiano do deus Javé (ou Jeová) na escritura sagrada dos hebreus, destinava-se a domesticar esse povo de cabeça dura (Moisés dixit). Baruch Espinoza (1632-1677), filósofo holandês, foi expulso da sinagoga por analisar as escrituras sagradas de forma racional, livre e honesta e por defender ideias contrárias ao judaísmo. Baseado na anacrônica linguagem do texto, ele afirmou que a autoria dos cinco primeiros livros da Bíblia (Pentateuco) não era de Moisés.
Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, na terceira parte do livro Leviatã, transcreve trecho da Bíblia no qual Esdras, sacerdote judeu, confessa ter escrito o Pentateuco sob inspiração divina durante o exílio na Babilônia (século V a.C.). Disse que assim agiu porque os originais tinham sido queimados na primeira destruição do templo de Jerusalém. Portanto, incluindo os dias atuais, o Pentateuco teria 2.500 anos (500 antes de Cristo e 2.000 depois de Cristo), aquém dos 6.000 anos (4.000 a.C. + 2.000 d.C.) atribuídos pelo clero. Considerando a malícia que impregna a Bíblia, cabe a dúvida: os originais mencionados por Esdras alguma vez existiram? A religião liga a estupidez dos crentes à arte inteligente e esperta dos sacerdotes e dos políticos.
O cérebro humano é predisposto a estimular o júbilo por ideias e imagens reais e irreais que se lhe apresentam de modo agradável. Daí, essas ideias e imagens serem aceitas sem análise crítica. A conduta humana oscila de acordo com a economia hormonal controlada pelo cérebro. Este é considerado órgão do pensamento, da consciência e do controle do corpo. Assim, por exemplo, à tendência inata para desafiar lei (natural ou cultural) e autoridade (pública ou privada) contrapõe-se a reflexão sobre a conveniência ou inconveniência de obedecê-las. As células do cérebro (neurônios) com suas funções informativa, comunicativa, associativa e controladora, processam e comunicam dados e sinais. Agrupados em módulos nas diferentes áreas do cérebro, os neurônios respondem pela consciência: [1] física (ser, realidade e virtualidade, juízos de fato) [2] intelectual (verdade e falsidade, juízos lógicos) [3] moral (dever ser, bem e mal, justiça e injustiça, juízos de valor) [4] cósmica (percepção ampla das dimensões material e espiritual do mundo).
Conceitos e ações de caráter religioso e moral passam pelo crivo da consciência que aprova ou reprova. Os neurotransmissores conectam a vida interior com a vida exterior. O trabalho neurocientífico implica enlace dos elementos psíquico e somático da natureza humana e cogita sobre a existência de acervo na memória que, embora acessível, não é usado. Se tal acervo vier à superfície, o sujeito deparar-se-á, talvez, com algo até então misterioso ou inimaginável. “Quem procura não cesse de procurar até achar; quando achar será estupefato e quando estupefato ficará maravilhado e, então, terá domínio sobre o universo”. [Tomé]. “Buscai e achareis. Batei e vos será aberto”. [Jesus].
Há vestígios do sentimento religioso desde o homo sapiens, pelo menos, provocado pelo instinto gregário e relacional. A percepção do infinito e das potências telúricas pressiona o entendimento humano e gera crença mística (vida interior) e crença religiosa (vida exterior). A religião resulta da síntese, produzida no cérebro, da vida interior com a vida exterior. A crença em sobrenaturais poderes de coisas, lugares, pessoas e divindades pavimenta a senda religiosa. Culto dos antepassados e outros ritos, tabus, animismo, totemismo, xamanismo, conformam a religião nas sociedades primitivas. Quando a cultura humana atinge o grau de civilização, a religião se institucionaliza. Da organizada e permanente exploração do sentimento religioso nasce a instituição religiosa. Esta se diversifica impulsionada [1] pela cósmica lei do movimento, multiplicação e adaptação [2] pelas humanas divergências sobre divindade, alma, sentido da vida, pecado, culpa, liturgia, interpretação de textos, direitos, obrigações, finanças, modus operandi.
quinta-feira, 5 de agosto de 2021
MISTÉRIO CÓSMICO
Bibliografia: será publicada após o sexto
e último artigo desta serie.