Ela criança quase adolescente
Eu adolescente quase criança
Ela vinha em visita a parente
Eu disto mantinha esperança
Ela de bonito vestido chegava
Eu logo na bacia os pés lavava
Que limpos nos sapatos entravam
E que ligeiros a rua atravessavam
Do outro lado Su me aguardava
Do Miguelito ela sempre falava
No meu peito o ciúme ardia
Para dele fugir eu não sabia
A tristeza empanou o meu tino
Odiei aquele maldito argentino
Nessa prosa ela tanto insistiu
Que aos poucos a paixão ruiu
Solitário andei pela Paraguassu
Nunca mais ao encontro de Su