Seleção inglesa x seleção
brasileira (2 x 0). Os ingleses bem entrosados mostraram um futebol eficiente.
Até o momento, mostram-se preparados para a copa de 2014. Os brasileiros estão
bem individualmente. Necessitam melhorar o conjunto. O treinador convocou
jogadores experientes e novatos, todos bons e em forma. Entre os
experientes, Ronaldo Gaúcho perdeu um pênalti. Demérito para o batedor; mérito
para o goleiro. O batedor tem a obrigação de converter a penalidade em gol
diante da enorme vantagem de que dispõe: tiro livre (sem barreira) a pequena
distância com enorme gol à sua frente. O goleiro não tem obrigação de defender
diante da evidente desvantagem decorrente da punição; se defender, aleluia! Artilheiros
como Zico, Romário, Neymar, perderam cobranças de penalidade, o que não lhes
retirou a qualificação de bons jogadores. Agora mesmo, no campeonato português,
na partida contra o Rio Ave, o artilheiro do Porto cobrou penalidade com a
“cavadinha” e o goleiro defendeu. O batedor reabilitou-se na mesma partida ao
cobrar de modo simples uma segunda penalidade. Certa vez, o argentino Palácio
deixou de converter três penalidades distintas no mesmo jogo.
A presença de Parreira na
comissão técnica é mau agouro. Com a sua displicência ele enterrou a seleção de
2006. O elenco daquela seleção era muito bom: Cafu, Juninho Pernambucano, KK,
Mauro Silva, Roberto Carlos, Robinho, Ronaldo Gaúcho, Ronaldo Nazário, Zé
Roberto, entre outros. Todos confiavam na conquista da copa. A concentração da
equipe virou festa. Desvario. Resultado: ficou nas oitavas-de-final. Há jogadores
briosos que merecem respeito. Desgostosos com a derrota e com aquele clima
carnavalesco, Juninho Pernambucano, Mauro Silva e Zé Roberto decidiram não mais
participar da seleção brasileira. Ausência sentida em 2010. Seria bom se voltassem
à seleção para a copa de 2014, agora sob o comando de Luis Felipe Scolari. A
questão da idade é preocupação de jornalistas brasileiros repetitivos,
medíocres, desatualizados com a medicina. Ao treinador mais importa saber se o
jogador está em forma do ponto de vista físico, técnico e psicológico e situado
entre os melhores da atualidade. Em caso positivo, estudar o modo de bem
aproveitá-lo na seleção brasileira.
Campeonato paulista. 23/02/2013. Bragantino x
Corinthians (2 x 2). O Bragantino jogou bem. Lembrou o tempo em que o jovem
Luxemburgo era o treinador. Grande partida do Pato; atuou como nos seus
primeiros jogos na categoria profissional. Por que ele não jogava tão bem na
Europa? Aconteceu o mesmo com Robinho que ambicionava o título de melhor
jogador do mundo e cuja estrela perdeu o brilho em céus europeus. Talvez o
mesmo aconteça com Lucas, cuja ambição é a mesma de Robinho. Já as estrelas de
Careca, Falcão e Romário brilharam naquele firmamento sem a preocupação de
ganhar aquele título. Inibição de uns, desenvoltura de outros? Bem possível. O
fato negativo pode ter diversas causas: (i) falta de adaptação ao clima
europeu, ao futebol europeu, aos costumes europeus; (ii) política dos
treinadores; (iii) indiferença da torcida local; (iv) saudade do paparico da
imprensa, dos amigos, parentes e torcedores.