domingo, 31 de agosto de 2014

ELEIÇÃO



A eleição enseja o exercício pleno do poder político do povo. Através dela o eleitor pode protestar de modo efetivo contra a corrupção e o nepotismo nos poderes Executivo e Legislativo. Desse modo, o movimento de rua se harmoniza com o movimento de urna no intuito de mostrar o descontentamento do povo com a conduta dos seus representantes e com o modo desonesto ou ineficiente como estes administram os negócios do estado e da nação.  

O eleitor pode escolher apenas o presidente da república e o governador do estado. A chefia de governo é necessária. De preferência escolher Marina para a presidência e um candidato do PSOL ou apoiado pelo PSOL para o governo estadual. Assim procedendo, o eleitor mostra a sua discordância com a corrupção e o nepotismo no Poder Executivo.

Quanto aos cargos de senador, deputado federal e deputado estadual, o eleitor deverá votar em branco ou anular o voto se quiser tornar efetivo o seu protesto contra a corrupção e o nepotismo. O eleitor dirá NÃO à escória da sociedade que ocupa as cadeiras do congresso nacional e das assembléias legislativas. O voto em branco ou nulo é a forma de o eleitor mostrar que não compactua com as safadezas praticadas no âmbito do Poder Legislativo. 

O movimento social das ruas e o movimento político das urnas se conjugam na vontade popular de limpar o setor público da sujeira moral em que está mergulhado. O momento é agora de o eleitor mostrar à classe política de que exige: (1) instituições sadias do ponto de vista moral; (2) boa e honesta aplicação do dinheiro público; (3) maior quantidade e melhor qualidade de escolas, hospitais, moradias; (4) produção nacional de medicamentos essenciais à população; (5) investimentos em transporte ferroviário, rodoviário e fluvial; (6) melhor conservação de estradas, pontes e viadutos; (7) redução da carga tributária principalmente do setor produtivo; (8) redução e extinção de juros e outras taxas bancárias; (9) redução das tarifas dos serviços públicos concedidos; (10) apoio efetivo à agricultura e à pecuária.

Tais exigências não afastam os cuidados que o governo deverá ter em relação à dignidade da pessoa humana, à família, às comunidades indígenas e dos quilombos, ao meio ambiente, à previdência social, à assistência social, à cultura, à ciência, à tecnologia. Quem governar o Brasil há de ter bons olhos para os povos da América Latina e Crioula, além das relações fraternas com outras nações do planeta.    

O eleitor deve exibir a sua força política nestas eleições. Mostrará que a reforma política é necessária e urgente e não deverá mais ser protelada e manipulada pelos malandros de sempre. Chega de malandragem e roubalheira. O tempo é de um novo modelo político consentâneo com a realidade brasileira. No Brasil, a representação popular e a exclusividade dos partidos para apresentar candidatos constituem sistema político falido.

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