domingo, 17 de julho de 2011

FUTEBOL

O terceiro lugar da copa mundial de futebol feminino foi conquistado pela seleção da Suécia ao enfrentar a seleção da França. As duas equipes se nivelaram tecnicamente, ambas com jogadoras aguerridas. Nessa partida houve um belo gol da sueca Hammarstrom, semelhante ao da brasileira Érica no jogo contra a seleção da Guiné Equatorial. A japonesa Sawa também fez um belo gol no jogo da seleção do Japão contra a seleção da Suécia. Esses três gols foram os mais bonitos da copa até o momento. Falta a partida final entre Japão e EUA que ocorrerá neste domingo.

Das quatro seleções finalistas, destaca-se a beleza das goleiras Celine (França) e Solo (EUA) e da zagueira Rohlin (Suécia). No cinema, a França brindou o mundo com Brigitte Bardot e Catherine Deneuve; a Suécia com Greta Garbo e Ingrid Bergman; os Estados Unidos com Grace Kelly e Ava Gardner. Todavia, como o futebol não é concurso de beleza e sim de aptidão técnica e de habilidade demonstradas durante os jogos, o destaque é da brasileira Marta. A técnica e a habilidade exibidas em alto nível por essa jogadora em seu clube não sofrem redução alguma na seleção brasileira. Merece com justiça e com louvor a coroa de rainha do futebol mundial.

Na Copa América de futebol masculino, a seleção do Peru eliminou a seleção da Colômbia e a seleção do Uruguai eliminou a da Argentina. Como se esperava neste final de campeonato, os jogadores se empenharam muito, elevando ao máximo o potencial das equipes. O desempenho geral das estrelas como Messi, Forlán, Falcão Garcia, foi comum e ordinário, com acertos e erros, sem qualquer brilho extraordinário. A nenhum jogador cabem os louros da vitória ou as reprimendas pela derrota. Todos jogaram no limite das suas capacidades. Se decepção houve, foi porque os torcedores exigiam muito mais do que os seus ídolos podiam dar; exigiam atuação brilhante, acima das possibilidades de cada jogador. Os torcedores se iludem com os títulos e qualificativos atribuídos aos jogadores e que não condizem com a realidade mostrada nos jogos. Essa ilusão é criada, mantida e fortalecida por mafiosas organizações esportivas como a FIFA, por patrocinadores e pelos meios de comunicação social. Essas instituições valorizam artificial e exageradamente alguns jogadores; nomes, títulos e adjetivos são repetidos ad nauseam no intuito de mantê-los presentes na mente do público, o que atende a interesses econômicos exclusivamente.

A seleção do Peru enfrentará a seleção do Uruguai em uma das partidas semifinais. Essas duas equipes, mais as seleções do Brasil, Chile e Paraguai ainda têm combustível para queimar. Quanto à seleção da Venezuela, parece que já queimou todo o seu estoque, embora ainda sem acusar enfraquecimento.

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