quinta-feira, 7 de julho de 2011

FUTEBOL

As seleções brasileiras de futebol feminino e masculino continuam em ascensão. Talvez alcancem potencial máximo ao término da copa mundial e da copa América, respectivamente, o que é ótimo. As duas seleções brasileiras mostram bom desempenho. Grande é a probabilidade de se tornarem campeãs. Todavia, há adversários que também não esgotaram as suas potencialidades e se encontram em fase ascensional, como a Alemanha e os EUA, no feminino e quase todas as equipes do masculino.

Na atuação individual, até o momento, as jogadoras brasileiras são as melhores da copa no que tange à artilharia, aos dribles e ao controle da bola e dos nervos. Erika fez belíssimo gol no jogo contra a seleção da Guiné Equatorial: aplicou um chapéu na adversária e chutou sem deixar a bola cair ao chão. Dificilmente haverá gol mais bonito nesta copa. Gol de placa de ouro. Cristiane fez dois gols, sendo um de pênalti. Marta foi assediada por Bruna durante a partida; a africana não desgrudou nem quando a brasileira foi conversar com o técnico à beira do gramado. Marta mostrou maturidade. Com sua atuação de escol, solidária e experiente, contribuiu para a vitória. Ela usou inteligência ao conduzir sua implacável marcadora para dentro da área. Em tais situações, a atacante não precisa preocupar-se em fazer o gol. Basta não perder o domínio da bola. O assédio da marcadora acaba em falta. Dentro da área, falta é pênalti. Bem cobrado, pênalti é certeza de gol. Foi o que aconteceu no jogo Brasil x Guiné.

Na atuação coletiva, a seleção brasileira de futebol feminino equipara-se às seleções estrangeiras: deficiência nos passes, correria, táticas regulares, entrosamento razoável. Algumas tendem a melhorar (Brasil, Alemanha, EUA). Nas finalizações, a brasileira mostra-se mais eficiente do que as concorrentes.

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