Chegamos ao fim da série
“FILOSOFIA”, jornada iniciada em outubro de 2013 pelos caminhos do saber
histórico e filosófico. A filosofia oriental não foi incluída por seu caráter
peculiar distinto da mente ocidental. A civilização ocidental foi moldada pela
cultura clássica grega e romana e pelo cristianismo. Numa perspectiva histórica
e temporal, pode-se considerar recente a influência do islamismo, do budismo e
da mística hindu na cultura ocidental. O mesmo se diga das instituições
modernas ativas no campo místico e filosófico como a Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis – Amorc, respeitável
organização internacional de caráter templário e fraternal.
Artigos sobre matérias distintas,
como política nacional, direito e esporte, foram intercalados em certos
momentos da série, não só para quebrar a monotonia natural ao tipo de exposição
como, também, para atender ao senso de oportunidade das questões neles
abordadas.
Como regra, evitei comentar a
matéria histórica e filosófica exposta pelos autores e respeitei as suas
teorias, ainda quando delas discordasse. Observações ligadas ao texto foram
postas entre parêntesis. Como exceção, alguns breves comentários constam entre
chaves e outros entre colchetes, quando os entendi oportunos e convenientes. Destaquei
alguns comentários em parágrafos separados, sempre zelando pela sintonia com o
conteúdo do texto e pela brevidade. Em trabalho de divulgação como este, o
expositor não deve empanar o pensamento alheio com o seu próprio pensamento e
nem colorir a obra alheia com as tintas do seu gosto.
Inicialmente, esta série
destinava-se a complementar a formação cultural dos meus filhos Evandro, advogado militante e estagiário
do curso de mestrado da Universidade Federal Fluminense, e Rafael, com mestrado em publicidade na Espanha e instrutor na
escola Paraquedismo Boituva, na
cidade paulista que leva esse mesmo nome.
Pensando nas demais pessoas que
também pudessem almejar esse complemento cultural, resolvi publicar a série na
rede de computadores, embora sabendo que o público nessa área do conhecimento é
diminuto. Na América, o interesse dominante é por música, esporte e política,
tudo vinculado ao dinheiro e ao desempenho da economia. Tendo em mira o povo
dos EUA, Tocqueville observou que os americanos não curtem especulação
filosófica e não têm propensão à metafísica. A observação aplica-se também ao
povo brasileiro. Na Europa, há mais interesse por Filosofia, História e
Ecologia, sem descuido das outras expressões do mundo da cultura.
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