quarta-feira, 15 de abril de 2015

POSFACIO


Chegamos ao fim da série “FILOSOFIA”, jornada iniciada em outubro de 2013 pelos caminhos do saber histórico e filosófico. A filosofia oriental não foi incluída por seu caráter peculiar distinto da mente ocidental. A civilização ocidental foi moldada pela cultura clássica grega e romana e pelo cristianismo. Numa perspectiva histórica e temporal, pode-se considerar recente a influência do islamismo, do budismo e da mística hindu na cultura ocidental. O mesmo se diga das instituições modernas ativas no campo místico e filosófico como a Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis – Amorc, respeitável organização internacional de caráter templário e fraternal.   

Artigos sobre matérias distintas, como política nacional, direito e esporte, foram intercalados em certos momentos da série, não só para quebrar a monotonia natural ao tipo de exposição como, também, para atender ao senso de oportunidade das questões neles abordadas.

Como regra, evitei comentar a matéria histórica e filosófica exposta pelos autores e respeitei as suas teorias, ainda quando delas discordasse. Observações ligadas ao texto foram postas entre parêntesis. Como exceção, alguns breves comentários constam entre chaves e outros entre colchetes, quando os entendi oportunos e convenientes. Destaquei alguns comentários em parágrafos separados, sempre zelando pela sintonia com o conteúdo do texto e pela brevidade. Em trabalho de divulgação como este, o expositor não deve empanar o pensamento alheio com o seu próprio pensamento e nem colorir a obra alheia com as tintas do seu gosto.    

Inicialmente, esta série destinava-se a complementar a formação cultural dos meus filhos Evandro, advogado militante e estagiário do curso de mestrado da Universidade Federal Fluminense, e Rafael, com mestrado em publicidade na Espanha e instrutor na escola Paraquedismo Boituva, na cidade paulista que leva esse mesmo nome.

Pensando nas demais pessoas que também pudessem almejar esse complemento cultural, resolvi publicar a série na rede de computadores, embora sabendo que o público nessa área do conhecimento é diminuto. Na América, o interesse dominante é por música, esporte e política, tudo vinculado ao dinheiro e ao desempenho da economia. Tendo em mira o povo dos EUA, Tocqueville observou que os americanos não curtem especulação filosófica e não têm propensão à metafísica. A observação aplica-se também ao povo brasileiro. Na Europa, há mais interesse por Filosofia, História e Ecologia, sem descuido das outras expressões do mundo da cultura. 


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