terça-feira, 4 de junho de 2013

FUTEBOL




25.05.2013. Londres. Wembley. Final do torneio da liga dos campeões da Europa. Borússia Dortmund x Bayern de Munique. Vitória do Bayern: 2x1. Do ponto de vista técnico, o jogo foi razoável. Futebol no estilo europeu: muita força e pouca arte. Partidas finais raramente oferecem bom espetáculo para o público. Ansiedade, correria, quedas e paralisações freqüentes, bolas para o alto sem objetivo (rifadas), passes errados, perdas de gols. O Borússia marcou seu gol de pênalti. Esvaecidas as esperanças na artilharia de Lewandowski, tal como ocorre com Neymar: efeito do excesso de expectativa. Os poloneses do Borussia pareciam alemães de nascença tal o empenho e a dedicação. A vitória os compensaria, mas foi o adversário que a saboreou. Os estrangeiros do Bayern eram mais contidos. Oportunismo, frieza e habilidade de Robben nos dois gols do Bayern. No primeiro, boa assistência a Muller que tocou a bola para dentro do gol sem o goleiro para atrapalhar; no segundo, ele mesmo driblou os defensores após confusão na área do Borússia e finalizou com bola bem colocada. Os goleiros tiveram grande atuação.   

23.05.2013. México. Tijuana x Atlético MG. Empate: 2x2. Domínio do time mexicano. Surpresa para quem acreditava em vitória fácil do time mineiro. Os tijuanos venceram o primeiro tempo do jogo (1x0) e aumentaram o placar no segundo tempo (2x0). Os mineiros reagiram. Em determinado momento da partida foram possuídos pelo espírito aguerrido dos tijuanos, lutaram e sofreram muito para conseguir marcar dois singelos gols. O primeiro feito por Tardelli após cobrança de escanteio por Ronaldo e trapalhada do goleiro tijuano; o segundo feito por Luan, já no tempo adicional ao regular, graças à insistência, oportunismo e inaudito esforço do jogador em confusa disputa na área tijuanateca.

30.05.2013. Belo Horizonte. Independência. Atlético MG x Tijuana. Empate: 1x1. Os mineiros aspiravam melhor sorte nesta segunda partida. Contavam com o apoio da torcida local. Os tijuanos vieram com o mesmo vigor e a mesma disposição do primeiro jogo; não se intimidaram com o barulho da torcida nem com o solo estrangeiro. O nervosismo das duas equipes prejudicou a eficiência. Os tijuanos perderam três gols, um deles de pênalti no tempo acrescido ao normal. Os mineiros estavam irreconhecíveis. Sentiram o peso da responsabilidade em casa e diante da torcida. Erravam passes, sofriam desarmes, não conseguiam finalizar, desarvoraram ao sentir a firmeza, a boa defesa e as jogadas de ataque dos mexicanos. O destaque individual foi Vitor, o goleiro atleticano, com defesas ótimas, inclusive a do pênalti. Ele salvou a equipe da derrota e contribuiu para a classificação. O clube mineiro está nas semifinais da taça Libertadores de América.   

02.06.2013. Rio de Janeiro. Maracanã. Seleção brasileira x seleção inglesa. Empate: 2x2. A seleção inglesa privilegiou a defesa e o contra-ataque. Saiu-se bem com apenas sete finalizações. A torcida inglesa cantava e animava os jogadores como se estivesse na Inglaterra. A seleção brasileira necessitou de vinte e oito finalizações para marcar seus dois gols. Isto indica que precisa finalizar menos e acertar mais, ou seja: velocidade sem pressa, mais calma e precisão. Individualmente, os jogadores são bons. O entrosamento ainda é insatisfatório. Os brasileiros estavam desenvoltos em campo, o que é animador. Lembra os bons tempos de Feola e Saldanha. Os goleiros não contribuíram para os gols que sofreram; nem os defensores. O mérito coube aos artilheiros. Poucas, precipitadas e imerecidas vaias.

Nenhum comentário: