25.05.2013. Londres. Wembley. Final do torneio da liga dos
campeões da Europa. Borússia Dortmund x Bayern de Munique. Vitória do Bayern:
2x1. Do ponto de vista técnico, o jogo foi razoável. Futebol no estilo europeu:
muita força e pouca arte. Partidas finais raramente oferecem bom espetáculo
para o público. Ansiedade, correria, quedas e paralisações freqüentes, bolas para
o alto sem objetivo (rifadas), passes
errados, perdas de gols. O Borússia marcou seu gol de pênalti. Esvaecidas as esperanças
na artilharia de Lewandowski, tal como ocorre com Neymar: efeito do excesso de expectativa.
Os poloneses do Borussia pareciam alemães de nascença tal o empenho e a
dedicação. A vitória os compensaria, mas foi o adversário que a saboreou. Os
estrangeiros do Bayern eram mais contidos. Oportunismo, frieza e habilidade de
Robben nos dois gols do Bayern. No primeiro, boa assistência a Muller que tocou
a bola para dentro do gol sem o goleiro para atrapalhar; no segundo, ele mesmo
driblou os defensores após confusão na área do Borússia e finalizou com bola
bem colocada. Os goleiros tiveram grande atuação.
23.05.2013. México. Tijuana x Atlético MG. Empate: 2x2. Domínio
do time mexicano. Surpresa para quem acreditava em vitória fácil do time
mineiro. Os tijuanos venceram o primeiro tempo do jogo (1x0) e aumentaram o
placar no segundo tempo (2x0). Os mineiros reagiram. Em determinado momento da
partida foram possuídos pelo espírito aguerrido dos tijuanos, lutaram e
sofreram muito para conseguir marcar dois singelos gols. O primeiro feito por
Tardelli após cobrança de escanteio por Ronaldo e trapalhada do goleiro
tijuano; o segundo feito por Luan, já no tempo adicional ao regular, graças à insistência,
oportunismo e inaudito esforço do jogador em confusa disputa na área tijuanateca.
30.05.2013. Belo Horizonte. Independência. Atlético MG x
Tijuana. Empate: 1x1. Os mineiros aspiravam melhor sorte nesta segunda partida.
Contavam com o apoio da torcida local. Os tijuanos vieram com o mesmo vigor e a
mesma disposição do primeiro jogo; não se intimidaram com o barulho da torcida
nem com o solo estrangeiro. O nervosismo das duas equipes prejudicou a
eficiência. Os tijuanos perderam três gols, um deles de pênalti no tempo
acrescido ao normal. Os mineiros estavam irreconhecíveis. Sentiram o peso da
responsabilidade em casa e diante da torcida. Erravam passes, sofriam desarmes,
não conseguiam finalizar, desarvoraram ao sentir a firmeza, a boa defesa e as
jogadas de ataque dos mexicanos. O destaque individual foi Vitor, o goleiro atleticano,
com defesas ótimas, inclusive a do pênalti. Ele salvou a equipe da derrota e
contribuiu para a classificação. O clube mineiro está nas semifinais da taça
Libertadores de América.
02.06.2013. Rio de Janeiro. Maracanã. Seleção brasileira x
seleção inglesa. Empate: 2x2. A seleção inglesa privilegiou a defesa e o
contra-ataque. Saiu-se bem com apenas sete finalizações. A torcida inglesa
cantava e animava os jogadores como se estivesse na Inglaterra. A seleção
brasileira necessitou de vinte e oito finalizações para marcar seus dois gols. Isto
indica que precisa finalizar menos e acertar mais, ou seja: velocidade sem pressa,
mais calma e precisão. Individualmente, os jogadores são bons. O entrosamento
ainda é insatisfatório. Os brasileiros estavam desenvoltos em campo, o que é animador.
Lembra os bons tempos de Feola e Saldanha. Os goleiros não contribuíram para os
gols que sofreram; nem os defensores. O mérito coube aos artilheiros. Poucas,
precipitadas e imerecidas vaias.
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