quarta-feira, 18 de julho de 2018

O QUE MOVE? - I

O que move Fachin? Pergunta Tereza Cruvinel, jornalista do JB. Essa indagação agita o senso crítico de juristas e outros intelectuais impressionados com a mudança de comportamento desse ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Especulam se ele está sofrendo fortes pressões ou sendo chantageado. No cenário político, ele andou de mãos dadas com a esquerda até conseguir o cargo de ministro. Agiu como Fernando Henrique Cardoso, o “Cabo Anselmo” da nova república. Depois, Fachin se uniu à facção nazifascista do STF, manobrou com o regimento interno do tribunal, proferiu decisões tendenciosas em conluio com os inquisidores curitibanos e gaúchos.
Logo no início da sua judicatura, relator de um processo, ele foi voto vencido. A relatoria se deslocaria para o autor do primeiro voto divergente. Para ficar com a relatoria, ele diz que não se importava de modificar o relatório e o seu voto. Já no alvorecer, mostra ser do tipo “Maria vai com as outras”.
Fachin é gaúcho e também cidadão da República Fascista de Curitiba integrada por advogados, jornalistas, membros da magistratura, do ministério público, da polícia e de partidos políticos. Ele encarna um tipo de sulista oriundo da imigração europeia que esconde os seus reais pensamentos em prol de uma conduta que agrade a quem lhe interessa e atenda aos seus objetivos. Tal como parcela da população sulina, ele se revela adepto da ação e do pensamento da direita nazifascista. Em conluio com os inquisidores sulinos, manobra a favor dos abusos praticados.
Juiz que se preza e honra a toga, escrupuloso e digno, jamais abdica da sua convicção formada no criterioso e sereno exame dos aspectos fáticos e jurídicos do caso concreto, seja para se irmanar à corporação judiciária, seja para ser simpático, mostrar-se bom moço ou qualquer outro motivo. Juiz valoroso não condena fundado apenas na literatura jurídica, ou em indícios, sem lastro em prova idônea e robusta. Pessoa digna do título de Juiz não compactua com ilegalidade ou abuso de poder no intuito de manter alguém na prisão ilegal e injuriosamente.  

OBS. Reordenação do blog. Texto retocado e ora republicado.  

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