terça-feira, 6 de setembro de 2022

ATENTADO REAL OU FICTÍCIO?

No dia 1º de Setembro de 2022, a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi vítima de suposto atentado à sua vida em Buenos Ayres. Na rua, cercada por muitas pessoas, encostada em um automóvel, quando alguém aponta arma de fogo e dispara contra ela. Ouviu-se o som do gatilho na gravação, mas a bala não saiu. Segundo informes policiais, a câmara da pistola estava vazia; as balas estavam retidas no pente. Pelas imagens mostradas na televisão, o pistoleiro parecia amador. Braço excessivamente exposto e esticado por cima de outras pessoas. A pistola normalmente de metal fosco, brilhava. Podia ser de brinquedo e outra a arma periciada na polícia. A manipulação política não é descartável. Tive a impressão de que se aguardava o término da filmagem para os agentes de segurança prenderem o pistoleiro e apreenderem a arma. Imediatamente ele foi identificado e diagnosticado como débil mental. Isto lembra o suposto atentado sem morte sofrido em 2018 pelo então candidato brasileiro à presidência da república.
Segundo foi apurado pela polícia, o jovem agressor nasceu no Brasil, filho de pai chileno e mãe argentina. O seu nome coincide com o nome artístico de uma deusa do cinema dos anos 50/60, Sara Montiel (Sarita para os castelhanos) bela e excelente atriz e cantora espanhola. 
Ante a relevância política do episódio, os trâmites do inquérito estão sob sigilo por ordem judicial. O moço, ao que parece, não agiu sozinho. A sua namorada também foi presa. Suspeita-se de conspiração  de cunho nazista. Oportuno lembrar: depois da segunda guerra mundial, Argentina, Brasil, Chile, Paraguai, Uruguai, foram os valhacoutos paradisíacos de nazistas alemães e fascistas italianos. Nesses países vivem os nazifascistas herdeiros daqueles imigrantes. Amigos da autocracia, inimigos da democracia, eles são numerosos e cada vez mais ativos, ousados e violentos. Essa constatação coloca de prontidão e constante vigilância os adeptos do pensamento e da ação socialistas na América do Sul. 
Se a verdade dos fatos não vier com o inquério policial e com o processo judicial, certamente virá com o tempo e com história.              

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