segunda-feira, 14 de maio de 2012

FUTEBOL


Das partidas finais dos campeonatos estaduais verificou-se excelente nível do futebol brasileiro na atualidade. Há prazer de assistir aos jogos. Parece que a fase das vacas magras passou. Bom que assim seja, pois a copa do mundo está próxima e a seleção brasileira poderá chegar, pelo menos, às partidas quartas de final. Melhor colocação na copa de 2014 exigirá dos jogadores têmpera de aço, ressurreição das “feras do Saldanha”, o que não se nota até o momento.

Há chance de o Fluminense, o Vasco, o Corinthians e o Santos exibirem com êxito esse bom futebol na copa Libertadores da América, ora nas quartas de final, se os jogadores mostrarem firmeza, empenho do começo ao fim das partidas. Os jogadores brasileiros devem se impor mesmo com placar adverso; esquecer a humildade, pois a confundem com submissão; esquecer a arrogância, que os faz jogar de salto alto. Nada de esmorecer nos minutos finais. Nada de se intimidar diante do Boca Juniors, embora ver Riquelme jogar é sempre muito agradável; nem se intimidar diante dos demais competidores: Libertad, Universidad de Chile e Vélez Sarsfield.

Este clube citado por último leva o nome de um grande jurista e político argentino. Ao elaborar o código civil da Argentina, Vélez Sarsfield adotou, confessadamente, o esboço de código civil do baiano Augusto Teixeira de Freitas, um dos maiores juristas da história do direito. Obra colossal, esse esboço (na verdade, um código completo sem promulgação oficial) serviu à legislação civil de alguns países da América e da Europa, inclusive Alemanha, de onde ricocheteou para o código civil brasileiro de 1916, elaborado pelo cearense Clóvis Bevilácqua (outro gigante do direito ao lado do baiano Ruy Barbosa e do alagoano Luis Cavalcanti Pontes de Miranda).

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