sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

VEADO

O apresentador Ratinho, que presta serviço a uma emissora de TV, censurou o fato real e verdadeiro de haver muito viado nas novelas da Rede Globo. Esse vocábulo, pronunciado com i ou com e (veado), designa o pederasta passivo e faz parte do linguajar do povo. Diz o amigo: “Porra, Alfredo, deixe de ser viado e venha trocar essa merda de pneu”. Modo de se expressar aceito no ambiente em que vivem os dois amigos, sem relação direta com a preferência sexual. No estádio, a torcida xinga o treinador do time adversário: “Renato viado”. Na praça, o povo grita ao governador: “Beto Bicha”. O contexto revela a boa ou má intenção, se a conduta é lícita ou ilícita, aceitável ou censurável. 
O citado apresentador parece discordar da homossexualidade. Direito dele. Em nação livre, ninguém está obrigado a gostar de homossexuais ou de heterossexuais. Todavia, ainda que não goste, o cidadão tem o dever jurídico de respeitar a preferência sexual alheia. Cabe verificar se houve intenção de ofender pessoa, classe ou instituição. Se não houve, não há falar em ofensa ou discriminação ilícita e sim em legítimo exercício do direito de crítica.
O episódio Ratinho desperta as questões: (1) do excesso na defesa dos direitos das minorias; (2) da camuflagem de interesses e propósitos nos diversos meios de comunicação.
As mulheres francesas manifestaram desagrado com o exagero das americanas que na cerimônia do globo de ouro apresentaram-se vestidas de preto em sinal de protesto contra assédio sexual. Assediar é ação natural do homem e da mulher aceitável dentro de limites razoáveis estabelecidos pela moral ou pelo direito. Homem tem a sua vida doméstica, social e profissional transtornada porque no passado, quando jovem e solteiro, passou a mão na bunda ou na perna de uma garota, ou deu uma cantada, ou roubou um beijo moleque. Paquera, flerte, palavras para elogiar ou galantear, atitudes de aproximação afetiva, tudo virou crime. Em breve, o homem não poderá ceder passagem à mulher ou lhe dirigir o olhar sem o risco de ser processado por assédio sexual. As francesas estão certas: bom é ser admirada, desejada, paparicada e até apalpada. Nesta época em que reinam o ódio e a violência, um pouco de amor e simpatia não faz mal a ninguém.
A camuflagem é uma realidade que esconde outra realidade (Ortega y Gasset). Compreensível que autores homossexuais coloquem personagens homossexuais nas suas novelas. Da insistência e frequência com que o fazem, ressalta o intuito de: (i) privilegiar a sua tribo; (ii) forçar a sociedade a aceita-los; (iii) agredir as famílias que se regem por distintos valores morais e religiosos. O comentário de Ratinho pode ter sido maneira de protestar contra esse tipo de agressão. O trabalho desses autores é intelectual. Entretanto, a falta de publicação dos seus escritos impede a verificação do seu valor literário. Nas novelas, os diálogos falados e gritados são rasteiros.
Intelectuais pederastas como Foucault e Proust incluem homossexualidade nas suas obras. Há manipulação e camuflagem de ideias e propósitos nos romances, nos livros sobre religião e filosofia, nos discursos políticos, nos jornais, no cinema, na televisão. Os governos modernos utilizam mensagens subliminares. Nos filmes produzidos nos EUA, nota-se invasão judia, vigoroso proselitismo hebraico que insiste ad nauseam no tema do holocausto, autêntica indústria que gera lucro e vantagens aos judeus (Norman Finkelstein). Os personagens judeus são apresentados como heróis ou como vítimas. Israel também produz filmes para exibir a bondade judia e a maldade árabe. Os ataques e invasões israelenses na Cisjordânia, no Líbano, na Síria, na Palestina, o genocídio por eles praticado, a destruição de casas residenciais, a tortura e o assassinato dos prisioneiros, tudo justificado em nome de deus, da democracia, da liberdade, como ações nobres ou necessárias para preservar o espaço vital de Israel. A ladainha é idêntica à utilizada pelo governo dos EUA para justificar os crimes por ele praticados no Vietnã, Afeganistão, Iraque, América Latina. Os governos dos EUA, da Inglaterra e de Israel são cúmplices na prática desses crimes. Esses governos são terroristas; botam a Al-Qaeda no chinelo (Noam Chomsky). Grileiros, torturadores, assassinos e genocidas, esses governos violam as normas de direito internacional. Inventam motivos para cometer crime e rapinagem. Os americanos do norte, os ingleses e os israelenses, mais do que os outros povos, representam o que há de pior na espécie humana: o polo negativo da força demoníaca. 

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