sábado, 18 de novembro de 2017

DRÁGEAS

FUTEBOL.
O desempenho da atual seleção brasileira de futebol masculino combina arte e eficiência, plasticidade e objetividade, individualismo e coletivismo. O número de vitórias é expressivo. Dribles, passes rápidos, velocidade, entusiasmo, visão de jogo, sem medo de ser feliz. Os jogadores também sofrem desarmes, erram passes e finalizações (inclusive pênaltis), mas sem desespero, embora eventualmente algum mostre nervosismo além da conta (Daniel, Neymar). Bom nível técnico dos jogadores (por isto foram selecionados), porém nenhum craque, ou seja, nenhum jogador do nível das boas fases de Ronaldinho Gaúcho, Romário e Zico. Citar Leônidas, Zizinho, Didi, Garrincha, Pelé, Djalma Santos, Nilton Santos, Gerson, Júnior, aí já seria demasia. O desempenho das seleções brasileiras, quanto à qualidade, pode ser assim dividido: [1] fase de ouro: 1938/1970 (apesar do fraco apoio logístico e financeiro); [2] fase de prata: 1970/1994 (apoio logístico e financeiro remediado); [3] fase de bronze: 1994/2014 (forte e sofisticado apoio logístico e financeiro).  
Caso não percam a habilidade de andar de bicicleta durante a copa do mundo, nem se desequilibrem emocionalmente ante os reveses, os jogadores brasileiros merecerão aplausos e apoio do povo, ainda que a seleção não vença a copa de 2018. O importante é a equipe jogar bem e honrar a camisa da seleção. Do destino, sabem os deuses. Lembrai-vos de 1950, 1966, 1982 e 2006! A seleção atual mostra entrosamento e bom rendimento, a revelar correta orientação da comissão técnica quando a todos valoriza igualmente, sem prestigiar vedetismo e sem concessões particulares. Ao ser valorizado e se ver tratado com igual respeito, o jogador sente-se integrado à equipe e estimulado a render o máximo e superar a si próprio. Compreensível a cautelar atitude de qualquer jogador ao se lhe deferir papel de trampolim para a fama do outro, mormente quando a fama traz benefícios financeiros.         
A seleção da Alemanha, atual campeã do mundo, empatou sem gols com a seleção da Inglaterra. Portanto, nenhum desprimor da seleção brasileira por também empatar sem gols (14/11/2017). Nos jogos contra os alemães e contra os brasileiros, a retranca inglesa dificultou as finalizações dos adversários. Em jogos passados, os brasileiros já tiveram dificuldade diante de equipes adversárias que se fechavam na defesa. As comissões técnicas das seleções dos outros países percebem esse ponto fraco. Durante os jogos da copa do mundo, a seleção brasileira enfrentará retrancas e poderá ser vítima dos contra-ataques. Se a chave sorteada não for muito pesada, a seleção poderá classificar-se na fase de grupos. Nas quartas-de-final, o caldo engrossa. Otimismo ajuda, sem euforia antecipada. Os suecos e os dinamarqueses demonstraram grande alegria ao se classificarem para disputar os jogos da copa do mundo/2018. Italianos e irlandeses entristecidos por não conseguirem se classificar. Esta é a sina das disputas esportivas: a alegria dos vencedores e a tristeza dos derrotados.   

POLÍTICA.
Manuela D´Avila, brasileira, gaúcha, jornalista, casada, 36 anos de idade, indicada neste ano como candidata ao cargo de presidente da república pelo Partido Comunista do Brasil, eleições de 2018. Experiente na política, desde a estudantil até a partidária, foi vereadora e deputada federal. Atualmente, é deputada estadual. Sempre bem votada, sinal de boa receptividade junto aos exigentes eleitores gaúchos. Reúne em sua pessoa: juventude, saúde, beleza, inteligência, cultura e espírito público. A vocação para a política parece não interferir na sua dedicação ao lar. Como parlamentar, dá especial atenção à educação. Novidade na disputa eleitoral pela presidência, Manuela pode surpreender, ainda mais se tiver bom programa de governo, bons marqueteiros e seu partido fizer boas alianças. Ela será a pedra no sapato do Bolsonaro e do Luiz Inácio. Provocará o segundo turno, no qual poderá estar. A versão Davi x Golias acontecerá. Difícil? Sim. Impossível? Não. Certeza? Só depois da contagem dos votos. O fato de, na corrida eleitoral, Luiz Inácio largar na frente não significa que na frente chegará. Se o improvável acontecer, só em 2026 Luiz Inácio terá nova chance. Nesse campo, não há lógica, nem precisão matemática, nem estatística e pesquisa confiáveis.   

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