segunda-feira, 12 de julho de 2021

FUTEBOL III

As copas americana e europeia de futebol masculino chegaram ao fim (10-11/julho/2021). A seleção argentina sagrou-se campeã da Copa América e a seleção italiana, campeã da Copa Europa. Tal como nas partidas semifinais, as equipes priorizaram o sistema defensivo. Disto resultou monotonia, defesas compactas dificultando a penetração dos adversários, ações na parte central do campo, excessiva troca de passes no espaço intermediário (entre os garrafões) todas as equipes apostando nos contra-ataques. Faltas numerosas, algumas violentas. Jogadores machucados cederam seus lugares aos companheiros da reserva. Jogador fora de série: nenhum. Poucas finalizações, quase todas sem êxito. O que mais os espectadores apreciam foi o que menos viram: gols. Jejum de belas e criativas jogadas. Nas partidas finais, só um gol na copa americana (Argentina 1 x 0 Brasil) e dois gols na copa europeia (Italia 1 x 1 Inglaterra).
A derrota da seleção brasileira já era esperada, em que pese o equilíbrio entre as duas equipes. Dos dois jogadores mais famosos, o brasileiro teve melhor atuação. O desempenho do argentino foi modesto; ele finalizou muito mal numa grande oportunidade face a face com o goleiro brasileiro. O gol argentino saiu dos pés de Di Maria, jogador acima da média, embora menos famoso do que o seu patrício. Beleza de jogada. Calmo e seguro, ele encobriu o goleiro nos momentos iniciais da partida. No egundo tempo, os brasileiros atacaram mais, porém, sem resultado positivo. A melhor finalização coube a Gabriel (do Flamengo), mas o goleiro argentino defendeu. Difícil entender a falta de escalação desse jogador desde o início da partida. Será o receio de deixar o mais famoso na sombra? Será preferência de colocar outros jogadores na vitrine visando ao bom preço no mercado? Gabriel só entrou na parte final do segundo tempo, na bacia das almas. Assim mesmo, ele quase fez o gol de empate. 
A derrota da seleção inglesa não era tão esperada, apesar do equilíbrio entre as duas equipes. No início da partida, o zagueiro inglês fez o único gol do primeiro tempo. Depois de muito insistir, a seleção italiana furou o bloqueio da inglesa no segundo tempo: marcou o seu gol e empatou o jogo. Houve prorrogação, mas nenhum gol. O desempate foi remetido para a cobrança de tiros livres. Cobradores de ambos os lados não aproveitaram os chutes a gol. Os goleiros fizeram boas defesas. Os italianos erraram menos. Venceram.   

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