quarta-feira, 20 de setembro de 2017

DRÁGEAS

GOLPE. Na loja maçônica em Brasília, o general Mourão fez advertência como se fora porta-voz de uma corrente interna do exército (15/09/2017). Colocou o assunto na sequência correta: primeiro, aguardar que as instituições civis (ministério público, ordem dos advogados, câmara dos deputados, tribunal) resolvam o problema da criminalidade no alto escalão da república; depois, caso o problema não seja resolvido tempestivamente, as instituições militares resolverão. Neste contexto, a intervenção militar não será um golpe e sim um desdobramento do golpe desferido por Michel et caterva.
Apesar do retrocesso institucional e da aguda crise moral e política, a parcela virtuosa da nação brasileira não deve desanimar e nem desistir da defesa da sua dignidade e dos seus valores éticos e culturais. 
 
VAZAMENTO. Conversa na Casa Branca entre dois presidentes, um indignado e outro arrependido:
Trump: Chineses, não! Na compra de coisas do meu quintal eu tenho preferência.
Temer: Sim, senhor. Desculpe. Não vai se repetir. 
T1: Tudo bem. Tem outra coisa.
T2: O que é, meu presidente?
T1: Como o governo venezuelano não caiu de maduro, devemos forçar a queda. Você deve mobilizar as forças armadas sob o teu comando para essa empreitada em defesa da democracia.
T2: Creio que posso fazer isto. Uma vez cumprida a missão e instalada a democracia, certamente o petróleo venezuelano será explorado por minha empresa, a Petrobrás. 
T1: Sim, depois que eu compra-la.
T2: Mas, meu presidente...
T1: Meu caro, nem mais, nem menos. Agora, podemos jantar. 
T2: Obrigado.
T1. Ah! Tem mais uma coisa que eu gostaria de pedir.
T2. Seu pedido é uma ordem, meu presidente.
T1. Quero que você faça um só pacote da Petrobras, da Eletrobras e de algumas terrinhas da amazônia brasileira, que pagarei a longo prazo.
T2. Sem problema, meu querido. Vamos ao jantar.  

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