segunda-feira, 11 de outubro de 2021

FUTEBOL MASCULINO III

Copa do Mundo de Futebol Masculino/2022. Jogos eliminatórios.
10/10/2021. Domingo. Vários jogos em diferentes campos e horários. Alguns terminaram empatados; outros, em vitórias/derrotas. Destaque para seleção argentina 3 x 0 seleção uruguaia. 
Os platinos estavam endiabrados. Eles tiveram desempenho extraordinário que, se mantido perante as seleções europeias no próximo ano, certamente os levará ao tricampeonato mundial. Exibiram um futebol alegre e de alto nível sem perder o tônus do começo ao fim da partida. Conjunto harmonioso de jogadores bem entrosados, dedicados, atuando com entusiasmo. Brilhou a estrela de Messi. Ele fez um passe/gol espírita, o primeiro da partida. O seu companheiro que estava na área uruguaia não conseguiu tocar na bola que Messi lhe passou. Isto enganou o goleiro. Surpresa geral: a bola rolou caprichosamente para dentro do gol. No mais, o craque argentino colocou o seu talento individual a serviço do conjunto. Disto, resultaram dois gols feitos por seus companheiros. Os uruguaios exibiram a costumeira bravura, boa técnica em nível individual e coletivo. Entretanto, apesar da presença de Suárez e Verani (entrou no segundo tempo) no ataque, a seleção uruguaia não conseguiu transformar suas habilidades em gol. O sistema defensivo da seleção argentina neutralizou o bom ataque uruguaio. O goleiro estava num dia inspirado e praticou excelentes defesas. Nenhuma das duas equipes jogou na retranca. Arbitragem boa. 
A seleção brasileira e a seleção colombiana empataram sem gols (0 x 0). Por experiências consecutivas com vários jogadores, a brasileira ainda não apresenta um desenho tático definido e estável, nem a formação definitiva de um time de futebol. Por fazer experiências e tardar na definição da equipe, Mano Meneses, tempos atrás, foi afastado do comando técnico da seleção brasileira. Na atual conjuntura, todavia, Tite permanecerá no cargo de treinador enquanto Neymar for mantido como titular absoluto, jogando bem ou mal, em forma ou fora de forma, caindo e fazendo cena e careta a todo momento, provocando adversários e/ou árbitros, recebendo advertências verbais e cartões. Tem jabuti nessa goiabeira.  
Foi possível perceber, nos jogos contra as seleções da Venezuela e da Colômbia, liga pouco consistente entre os defensores, armadores e atacantes da seleção brasileira, o que prejudica o desempenho do conjunto. O desempenho individual dos jogadores não tem sido dos melhores. Nuvens imperceptíveis ocultam o brilho das estrelas da constelação nacional. No que tange aos colombianos, não são os mesmos da talentosa seleção em que despontava o craque Valderrama. A grande promessa chamada James está ausente. A presença de Falcão, centroavante de boa cepa, foi insuficiente. Ademais, não é de hoje que os colombianos passam a impressão de que não levam o futebol tão a sério como os argentinos e uruguaios. Parecem não ambicionar o título de campeões, contentes apenas por estarem participando dos jogos eliminatórios com alguma chance de participarem também dos jogos principais da copa do mundo. 


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