quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

FUTEBOL

Campeonato mundial de clubes.

Emirados Árabes. 12.12.2017. Pachuca (México) x Grêmio (Brasil). Partida semifinal vencida pelo clube brasileiro pelo placar mínimo. Houve empate no tempo normal. Na prorrogação, o único gol da partida. Os dois  times jogaram cautelosos e aplicados. Exibiram futebol de bom nível tanto individual como coletivamente. Os treinadores orientaram bem as suas equipes. Mostraram seriedade e competência. A torcida gaúcha outra vez sensacional. Vestiam as cores e camisas gremistas e faziam muito barulho apesar de pouco numerosa em comparação com aquela dos jogos anteriores no Brasil e na Argentina (Grêmio x Lanus).     

13.12.2017. Al-Jazira x Real Madri. Partida semifinal vencida pelo clube espanhol (2 x 1). O clube árabe começou vencendo no primeiro tempo (1 x 0) e teve gol anulado no início do segundo tempo. Depois disto, o clube espanhol marcou dois gols. Durante toda a partida, o clube árabe se manteve na defensiva e organizou poucos contra-ataques. O treinador parecia satisfeito por ter levado o seu clube até aquele ponto e enfrentar um campeão mundial. Incrível como os seus jogadores erravam passes e tinham pouco domínio da bola. Tanto individual como coletivamente, o clube árabe mostrou-se inferior aos outros clubes que disputaram as partidas semifinais. Os seus melhores jogadores são o goleiro titular e o atacante Romarinho. O clube espanhol se manteve no ataque, pouco trabalho na sua defesa, teve dificuldade de furar a retranca adversária apesar das quatro bolas na trave. O seu treinador, naturalizado francês, insiste em prestigiar o atacante francês Benzema. Assim foi quando lá estava o colombiano James e agora com o galês Bale, ambos tecnicamente superiores ao francês. Os clubes têm política e apadrinhamentos. 

16.12.2017. Próximo sábado. Grêmio (Brasil) x Real Madri (Espanha). O clube espanhol não mostrou o seu virtuoso futebol naquela partida contra o time árabe. Até o momento, o clube brasileiro apresentou-se melhor e tem condições de vencer o espanhol. Diferente do Santos FC de Ganso e Neymar (Barcelona 4 x 0 Santos) o Grêmio não se intimida com o cartaz do clube adversário. Os gremistas não dobram a espinha para beijar a mão ou pedir autógrafo das estrelas espanholas. Com determinação e garra, eles partirão para as cabeceiras sem descuidar da sua defesa e mostrarão o seu valor, tal como nas partidas anteriores, como é do feitio do seu treinador e do povo gaúcho. Percebe-se apenas uma dissintonia: o atacante Barrios se inibe quando joga contra clube de fala espanhola. Assim foi contra o Lanus e contra o Pachuca. A comissão técnica certamente ficará atenta e – se o desempenho desse atacante contra outro time de fala espanhola continuar medíocre como até agora – saberá substituí-lo por outro mais comprometido com a camisa do Grêmio.

Dia da decisão. Real Madri venceu pelo placar mínimo. Cristiano Ronaldo fez o único gol da partida cobrando falta. O time madrileno atacou durante toda a partida; a sua defesa teve pouco trabalho. O time gaúcho pecou pela timidez no ataque. Fugindo das suas características, não partiu para as cabeceiras como se esperava. Luan lembrou o Ganso na sua pior fase. Os gremistas jogaram com o freio de mão puxado. Privilegiaram a retranca, atitude de quem não confia no seu próprio potencial. Excesso de respeito pelo adversário, esquecendo que o Real Madri não é invencível e que os brasileiros são tão bons quanto os europeus. Os gremistas entraram em campo psicologicamente derrotados pela imagem supervalorizada do adversário visto como máquina e seleção mundial. Parece muito difícil para o jogador brasileiro vencer o complexo de vira-lata. Apesar de tudo, o Grêmio sagrou-se vice-campeão mundial, o que não é pouco. O clube mexicano Pachuca ficou alegre com o terceiro lugar.  

Campeonato Sul-Americano de Clubes.

13.12.2017. Partida final. Maracanã. Flamengo x Independiente (Argentina). Apesar do empate no tempo regulamentar (1 x 1) não houve prorrogação em consequência da vitória do clube argentino na primeira partida realizada naquele país. O clube argentino mereceu a taça. O brasileiro também merecia. Nas duas partidas os times jogaram bem, equivalentes no esforço e na técnica, tanto do ponto de vista individual como coletivo. As duas defesas resistiram bem aos ataques adversários. O Flamengo foi o primeiro a marcar gol, mas não conseguiu outro. O gol anteriormente perdido de maneira inacreditável por Everton no primeiro tempo, cara a cara com o goleiro, fez muita falta. Era o presságio de que a taça não seria rubro-negra. O Independiente marcou seu único gol em razão da penalidade máxima. A imensa torcida que lotou o Maracanã emudeceu. A pequena torcida argentina vibrou. Excelentes os treinadores dos dois clubes.




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