quinta-feira, 10 de novembro de 2016

FUTEBOL



Futebol masculino. Jogos preparatórios para a copa do mundo de 2018. Belo Horizonte. 10/11/2016. Quinta-feira à noite. A seleção brasileira venceu a seleção argentina por 3 x 0. Jogo disputado de forma aguerrida pelos argentinos que superaram os brasileiros em tempo de posse de bola e em número de finalizações. Apesar dessa vantagem, os argentinos não conseguiram vazar o gol brasileiro.  Os defensores não se intimidaram diante do robótico e famoso atacante argentino e souberam marcá-lo e neutralizá-lo reduzindo o perigo para a meta brasileira. 
Após um começo nervoso, os brasileiros se controlaram e mostraram como o futebol pode ser praticado com arte, seriedade, alegria e eficiência. Rispidez entre os jogadores na disputa de bola acontece, ainda mais entre equipes sul-americanas. O brasileiro Fernandinho e o argentino Mascherano mereciam expulsão por faltas cometidas com violência. Outras faltas praticadas por diferentes jogadores são debitadas às características do jogo e, por isso mesmo, consideradas dentro da normalidade.        
Muito empolgado e verborrágico, o locutor do canal SporTV,  ao narrar certa jogada trocou os nomes dos astros brasileiro e argentino que jogam no clube de Barcelona. Ato falho. Outros narradores e comentaristas da mesma e de outras emissoras, também sofrem da fixação mental por esses dois jogadores. Parece que não têm olhos para os demais. Narram como espetacular e sensacional qualquer jogada desses dois, por mais simples que seja. Minimizam ou fingem que não notam as falhas desses jogadores. 
Em outra jogada durante a partida em tela, o locutor trocou os nomes dos atacantes brasileiros. À esquerda da área platina, na dinâmica do jogo, estava Gabriel, mas o locutor enxergou Neymar que, na realidade, estava à direita naquele momento. Na bela jogada de Coutinho que culminou no primeiro gol da partida, narrador e comentarista enxergaram mais o passe e a “inteligência” de Neymar. 
Qualquer jogada de Messi, ainda que seja cobrança de pênalti, é motivo para esses narradores e comentaristas gritarem como alucinados e repetirem várias vezes o nome do jogador de modo eufórico. Qualificam-no de gênio. Perto dos autênticos gênios do futebol, como Leônidas, Zizinho, Didi, Garrincha, Pelé, Romário, Ronaldinho, Di Stefano, Maradona, Puskas, Eusébio, Zidane, os “gênios” atuais, como Messi, Neymar, C. Ronaldo, na verdade são aprendizes de feiticeiro. Em seus clubes, esses três mostram que são jogadores acima da média, porém nas seleções dos seus respectivos países, mostram mais opacidade do que brilho. 





           

Nenhum comentário: