Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) desrespeitam as normas da lei orgânica
da magistratura nacional sobre pontualidade e conduta irrepreensível. As
sessões de julgamento começam com enorme atraso. O intervalo regimental de 30
minutos dura muito mais. As vestes talares são usadas com desleixo. Melhor
seria abolir essas vestes para seu mau uso não empanar a imagem da magistratura
nacional. A capa ou toga simboliza a imparcialidade do magistrado e o
tratamento isonômico devido às partes. Por isso mesmo, deve cobrir as roupas
civis. No entanto, os ministros escondem a capa e exibem suas roupas.
Ministro Dias Toffoli do STF muda princípio de direito
ao proferir o seu voto. Afirma que a defesa não está obrigada a provar suas
alegações; que a obrigação é de quem acusa. A vingar a esdrúxula tese do
ministro, os réus não estarão mais obrigados a provar o estado de necessidade,
a legítima defesa e outros casos de exclusão da ilicitude, de isenção ou de
redução da pena. O princípio da ampla defesa inclui a produção de prova em
sentido contrário ao da prova produzida pela acusação. Cuida-se da dialética
processual: tese do autor, antítese do réu e síntese do juiz. No processo penal
prova-se a culpa. A inocência do réu é presumida por ditame constitucional. Até
o trânsito em julgado da sentença penal condenatória não se considera o réu
culpado. Tal presunção não exime a defesa de produzir a prova das suas
alegações em confronto com a tese e a prova da acusação.
Ministros do STF desrespeitam normas gramaticais. No
discurso, convertem sinal ortográfico em sinal oral. Aspas, vírgulas duplas superiores entre as quais se colocam
palavras que se quer destacar no trecho escrito, agora são usadas oralmente. A
sua percepção agora é auditiva e não mais exclusivamente visual (gráfica). A
presidente do Brasil atropelou a gramática e inventou o termo no feminino: presidenta. Os ministros do STF
inventaram o “otossigno” aspas. Virou
moda. Dê-lhe “aspas” na leitura dos votos. Dê-lhe repetições inúteis. Arre!
Ministros do STF se atrapalham ao escolher membros
temporários do TSE na sessão do dia 30/08/2012. Eleitores: 10. Candidatos: 6.
Distribuídas as cédulas e colhidos os votos coube à ministra Rosa a contagem:
somar e anunciar os votos obtidos por candidato. Apesar do singelo quantitativo
e da simplicidade da operação, a ministra complicou. Pediu socorro ao
presidente que, por sua vez, consultou o plenário. Após a contagem, o
presidente, embaraçado, proclama o resultado. A ministra Carmem intervém e pede
esclarecimentos sobre a quantidade dos votos recebidos pelos candidatos. Ela
não entendera o “método” da colega. O episódio retrata bem o STF. Complicam as
coisas simples e elementares. Procuram aspas em cabeça de cavalo.
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