sábado, 4 de setembro de 2021

FUTEBOL

Jogos preparatórios para a Copa do Mundo de Futebol Masculino/2022. 
02/09/2021. Brasil (1) x (0) Chile. Comentários. 
Apesar de derrotada, a seleção chilena foi superior à brasileira. Individualmente, os chilenos mostraram habilidade e boa técnica. Coletivamente, exibiram excelente entrosamento. Sistema defensivo eficiente. Empenharam-se no ataque e prensaram os brasileiros. 
Apesar de vitoriosa, a seleção brasileira foi inferior à chilena. A duras penas, marcou o único gol da partida. Exibição medíocre. Afigura-se deselegante e cabotino o argumento de que a técnica do jogador brasileiro é mais refinada do que a do jogador chileno e por isto a seleção brasileira foi mais prejudicada do que a seleção chilena pelo mau estado do gramado. A transmissão do jogo pela TV mostrou que o estado do gramado era bom, não chovia, a visibilidade era boa e os chilenos eram tão bons jogadores quanto os brasileiros. 
Em campo lamacento, Leônidas jogou até sem chuteira num dos pés e brilhou na seleção brasileira. Foi considerado o melhor jogador do mundo em 1938. Domingos da Guia, outro gigante do futebol brasileiro, sintetizou muito bem: “Leônidas foi o Pelé da era do rádio; Pelé foi o Leônidas da era da televisão”. Quem é craque sabe contornar o mau estado do gramado e ficar indiferente ao grito opressivo da torcida contrária. 
O jogador famoso, milionário, fora de forma física e técnica, mais pesado e lento do que no início da carreira, usando camisa de tamanho maior para esconder a barriga, apoiador do nazifascista que governa o Brasil, foi escalado e participou do jogo até o final (02/09/2021). Outro jogador em plena forma física e técnica foi retirado pelo treinador no segundo tempo da partida. Saiu o melhor e ficou o pior. O jogador que ficou, vive da fama e do escândalo, posto que seu real desempenho nos jogos é sofrível e sua conduta social lamentável. Falta-lhe desenvoltura nos dribles. Desarmado seguidamente quando tem a bola nos pés. Perdeu oportunidade de marcar gol frente a frente com o goleiro, sem barreira alguma, ao receber do companheiro um “passe açucarado” (royalties desta expressão a Júnior, craque da seleção nacional, hoje comentarista de futebol de emissora de TV). 
Setores da média nacional também atuam para blindar o jogador em tela. Vira-latas à imagem e semelhança do jogador, os jornalistas fogem da verdade a fim de protege-lo. Fazem-no porque (i) também são apoiadores do nazifascista que governa o país (ii) recebem jabá (iii) obedecem às ordens do dono do jornal e da emissora de TV (iv) ou por todos esses motivos em conjunto.     
O atual treinador da seleção brasileira, cuja expressão corporal durante o jogo indicava constrangimento, insiste, de modo insensato, em convocar e escalar o referido jogador que se encontra em precárias condições física e técnica e aparenta desequilíbrio emocional, talvez até em razão de dependência química. O treinador coloca-o como estrela de primeira grandeza na equipe em torno de quem devem girar os demais jogadores como se fossem planetas opacos quando, na verdade, eles têm luz própria. A presença desse jogador na seleção levanta a suspeita de que há jabuti nessa goiabeira.
Quando treinava a seleção brasileira, João Saldanha resistiu às pressões para convocar e escalar os jogadores. “No governo, manda o general; na seleção, mando eu”. Foi demitido. Entrou Zagalo como novo treinador (1970). Garantiu o cargo ao acatar as ordens do general. Anos depois, acossado pela imprensa sobre convocação e escalação dos jogadores da seleção, Mano Menezes foi claro e direto: “Se não acatar as ordens da CBF eu perco meu emprego”. Hoje, o treinador acata as ordens do capitão presidente e dos dirigentes da CBF. O patrão manda, o treinador obedece. Simples assim. 
Portanto, nenhum treinador da seleção pode convocar e escalar jogadores se não aceitar indicação e não contar com a aprovação da CBF. Essa entidade privada, mas de mãos dadas com os governantes, preserva os interesses seus e dos seus dirigentes, nem sempre lícitos, como se viu dos escândalos noticiados pela imprensa. Cabe à justiça desportiva, no devido processo legal, proferir decisão de cunho normativo proibindo a CBF, ou qualquer outra instituição, de interferir, direta ou indiretamente, na função do treinador da seleção brasileira no que tange à escolha dos jogadores. Há evidente e notório interesse da maior parcela da população brasileira na mencionada escolha.  
E assim caminha a seleção brasileira rumo à Copa, descendo a ladeira. 

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