quarta-feira, 8 de julho de 2020

O VIRUS E O PRESIDENTE


O presidente da república veio a público todo faceiro para informar o resultado positivo do seu teste relativo ao contágio do coronavirus. Podemos duvidar da seriedade do anúncio se, além da faceirice, considerarmos que (i) a mentira ocupa lugar de destaque no palácio do planalto (ii) o governo se esforça para minimizar a pandemia, enaltecer o valor terapêutico da cloroquina e desmoralizar a ciência médica.
Entra nesta cogitação, o provável objetivo do presidente de mostrar ao público nacional e internacional que (i) ele e a sua equipe estão com a verdade (ii) a cloroquina cura a moléstia provocada pelo vírus (iii) a despesa com aquisição desse produto é necessária. Na execução desse objetivo, o presidente obtém falso resultado do teste, diz estar se tratando com o dito remédio e depois de algumas semanas afirmará estar curado.
Na atual conjuntura política, essa versão é perfeitamente possível. Tal qual garoto-propaganda, o presidente aparece em vídeo dizendo que está tomando a terceira dose da hidroxicloroquina e que a sua saúde está melhorando. Os médicos afirmam que o mínimo para um resultado confiável é de 7 dias. Para o presidente bastaram 3 dias. Remédio milagroso. Será que o presidente ganha comissão na venda desse produto? Será remunerado pela propaganda?
Não se afasta a hipótese de o presidente ser hospedeiro do vírus desde que retornou da sua visita ao presidente dos EUA. De lá para cá, foi possível testemunhar a manipulação dos testes. A pandemia está sendo tratada politicamente, inclusive nos meios de comunicação. Segundo os jornalistas amestrados, torcer pela morte de Luiz Inácio era admissível, mas torcer pela morte de Jair Bolsonaro é inadmissível! Na verdade, torcer pela morte de alguém, sem piedoso e sincero intuito misericordioso, caracteriza deficiência de caráter, deplorável manifestação de ódio, ausência de espírito fraterno, seja do pessoal da esquerda, seja do pessoal da direita.


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