domingo, 15 de outubro de 2023

ISRAEL versus PALESTINA

Nas relações humanas, a busca da verdade e da justiça é incessante porque o falso e o injusto são de uso constante. A mentira está presente na diplomacia e na propaganda. As opiniões veiculadas pelos jornais, pelas emissoras de rádio e televisão e pela rede de computadores, têm que ser filtradas, pois, via de regra, carregam mentiras camufladas. A propaganda universalizou e coloriu a mentira, tornando-a palatável e apta a enganar. O sítio Brasil 247 da rede de computadores publicou, no dia 17/08/2023, o substancioso artigo “Robert F. Kennedy Jr. O Idiota Útil do Lobby de Israel”, sobre a propaganda do governo de Israel e o encobrimento dos horrores e crimes praticados pelos judeus. Chris Hedges, autor do artigo, jornalista estadunidense, trabalhou durante 7 anos em Israel como correspondente do New York Times. Segundo a sua opinião, o governo judeu nivelou-se ao governo da Alemanha nazista. “Israel de Fantasia”, foi o apelido dado à falsa imagem construída pela máquina de propaganda do governo israelense. O jornalista mencionou o holocausto na Cisjordânia e na Faixa de Gaza e o apartheid impostos aos palestinos, criticou a manobra jurídica que ampara antigo projeto judeu de limpeza étnica na Palestina, relatou a subnutrição e o elevado índice de desemprego dos palestinos, a morte de milhares de palestinos de ambos os sexos e de todas as idades, a dificuldade ou impossibilidade de acesso a água, alimentos, remédios e energia elétrica, as torturas, o bombardeio de casas, hospitais, escolas, ataques indiscriminados e nada “cirúrgicos”, referiu-se às mentiras dos judeus para justificar o genocídio, ao racismo, ao nacionalismo e ao fascismo dos judeus, à proibição de casamentos entre judeus e palestinos, e ao arremedo de democracia.
[Excertos do artigo “Verdades & Mentiras” publicado neste blog em 20/08/2023].
Alguns veículos progressistas da média brasileira questionaram o qualificativo “terrorista” dado ao Hamas pelos governos dos Estados Unidos da América (EUA) e de Israel e pela indecorosa média corporativa satélite. Lembraram que a Organização das Nações Unidas (ONU) não atribui tal qualificativo ao Hamas. Os grupos defensores da liberdade e dos direitos dos seus povos oprimidos são qualificados de “terroristas” por seus opressores. Em conclave internacional, os países mais potentes elaboram o conceito “terrorista” com notas que os excluem. Esse conceito funciona como “definição oficial”, na qual se enquadra como criminoso subversivo quem  luta pela liberdade e pelos direitos do seu povo. 
Terrorista é todo indivíduo, grupo, ou estado, que provoca e/ou espalha terror mediante ações aterrorizantes. Nessa definição entram os EUA, Israel e demais estados opressores. O terrorismo estatal configura sistema opressor de persuasão social e domínio político. O terrorismo social configura método utilizado pelo oprimido para obter o reconhecimento da sua dignidade e dos seus direitos. Os dois tipos de terrorismo utilizam meios violentos e cruéis para atingir os seus objetivos. Atropelam o direito internacional e a ética humanitária. Assumem posição refratária a quaisquer conceitos, sentimentos, regras e interesses que não sejam os deles próprios. 
EUA e Israel são exemplos de estados terroristas, criminosos, genocidas, que violam as regras jurídicas internacionais, afrontam decisões dos tribunais, menosprezam os princípios humanitários. Desde a segunda metade do século XX, com ajuda e beneplácito dos EUA, Israel vem invadindo e se apossando das terras da nação palestina, destruindo casas, edifícios e a infraestrutura hidráulica e elétrica, cerceando a locomoção, prendendo, torturando e assassinando adultos e crianças. O Hamas constitui um movimento paramilitar, social e político de resistência à tirania dos judeus militares, civis e religiosos. Leva o selo do temperamento, dos costumes e da milenar cultura dos povos árabes. 
Os acordos de paz nestes últimos 40 anos ficaram no esboço, não se concretizaram. O episódio de 11 de Setembro na América e agora o episódio de 07 de Outubro no Oriente Médio, foram respostas desesperadas e advertências singelas dadas pelos oprimidos aos opressores. Só haverá paz depois de lançada bomba atômica em cada uma das seguintes cidades: Washington, Nova Iorque, Tel Aviv, Jerusalém, Londres e Berlim. Desse modo, cortar-se-á o mal pela raiz. Sem esse bombardeio exitoso, a paz continuará a ser vã esperança, objeto de discursos demagógicos e de fingidos esforços, perda de tempo e de dinheiro. O oprimido de ontem (holocausto judeu) é o opressor de hoje (holocausto palestino). Ontem, rebelião heroica e suicida dos judeus contra os nazistas alemães. Hoje, rebelião heroica e suicida dos palestinos contra os nazistas judeus. Assim caminha a humanidade.  

Nenhum comentário: