segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

BRASIL versus VENEZUELA

Grandes capitais posicionam-se contra o governo da Venezuela: a capital mundial do banditismo (EUA) + a capital mundial do narcotráfico (Colômbia) + a capital mundial da corrupção (Brasil) + a capital americana do nazifascismo (Argentina). Recebem o apoio da mafiosa organização americana (OEA) e de aliados europeus situados à direita do espectro político. Pretendem intervir na Venezuela. Alegam a necessidade de instaurar a democracia e a liberdade naquele país.
A ninguém escapa o motivo real da intervenção pretendida: controlar a produção e circulação do petróleo extraído do território venezuelano. Esse controle interessa principalmente às corporações petroleiras estadunidenses e britânicas. De lambuja, será mais um território do qual o governo estadunidense poderá dispor para fins estratégicos (fixar bases militares, por exemplo).
A justificativa apresentada pelo governo dos EUA é a mesma das outras ocasiões para invadir países: defender a democracia e a liberdade em nome de deus. Falso pretexto para atingir escusos fins materiais. Nos países que apoiam a invasão, a elite do dinheiro é dominante.
Na Venezuela, presidida por Nicolas Maduro, a democracia é uma realidade do ponto de vista constitucional, social, político e econômico. As eleições presidenciais foram monitoradas internacionalmente. Delas participaram os partidos da esquerda e da direita, sem restrição alguma, em paridade de forças. As urnas colocaram a esquerda no poder. Essa foi a vontade da maioria do eleitorado com a qual não se conforma a minoria. O inconformismo da minoria não justifica iniciativas contrárias aos princípios fundamentais do direito internacional (independência nacional, não-intervenção, autodeterminação dos povos, prevalência dos direitos humanos).  
No Brasil, em 2014, aconteceu fato semelhante. A maioria do eleitorado votou na candidata da esquerda. A minoria não se conformou e arquitetou o golpe que a destituiu da presidência da nação. Em 2018, vitorioso foi o candidato da extrema direita em pleito legal. A vitória, porém, foi ilegítima. O principal candidato ao cargo de presidente da república, digno representante da massa popular, foi afastado da disputa eleitoral mediante processo judicial fraudulento. Condenado injustamente, encarcerado e privado dos seus direitos fundamentais, o líder popular foi colocado fora da vida política, apesar de ter sido o melhor chefe de estado e de governo do período republicano da história do Brasil. Enquanto presidente, esse líder pautou seu governo pelos valores da paz, do amor e da supremacia do interesse nacional. Projetou o Brasil no cenário mundial com uma elevação ética jamais alcançada anteriormente. Abriu caminho para empresas nacionais penetrarem no mercado internacional com maior intensidade. Ensejou lucros fabulosos aos bancos privados e às emissoras particulares de televisão. Quitou a dívida do país com o FMI. Aumentou o poder aquisitivo da camada pobre da população e a incluiu na educação primária, secundária e universitária. Proporcionou ao estado brasileiro nível de desenvolvimento próximo ao nível das nações mais desenvolvidas do planeta.    
Hoje, a realidade é outra. O Brasil é governado por um deficiente intelectual, sem ideias consistentes, incapaz de articular um discurso coerente e razoável. Indivíduo que devia estar internado num hospício por desequilíbrio mental e emocional ocupa o mais alto posto da república. A guerra e o ódio são os valores mais altos que motivam e entusiasmam o sicofanta. Lançou o Brasil numa aventura contra um país amigo que nenhum perigo oferece à nossa segurança, à nossa economia, ao nosso território e à nossa população. A atitude belicosa foi o modo que esse doido encontrou para desviar a atenção dos brasileiros dos graves problemas que afligem a nação. Fê-lo por não saber ou por não querer solucioná-los. O nosso território? Quintal dos EUA. O nosso petróleo? Vai para os americanos do norte e outros países do complexo criminoso. Os nossos trabalhadores? Ficam submetidos aos interesses do empresariado num regime de servidão. Direitos trabalhistas? Coisa do passado vermelho. Os nossos soldados? Prestam serviço ao governo dos EUA. Os nossos administradores? Cambada de vira-latas subalterna aos interesses estrangeiros.       
A criminosa organização internacional da direita (moderada + extremada) poderá provocar a terceira guerra mundial caso a Venezuela receba ajuda efetiva do ponto de vista moral e material dos governos da China, da Rússia, de Cuba e de países simpatizantes (dinheiro, soldados, armas, munições, tanques, aviões, navios, submarinos, comunicações). Tal expectativa parece agradar ao ensandecido sujeito que atualmente governa o Brasil.  
Sou contra os EUA? Modus in rebus. Admiro aquela nação por sua história, a luta dos pioneiros para fundar uma sociedade com base na liberdade religiosa, no trabalho produtivo e honesto, na autonomia da vontade, nos direitos inalienáveis da pessoa humana (vida, igualdade, liberdade, propriedade e a busca da felicidade). Admiro aquela nação por seu amor e respeito à bicentenária Constituição. Admiro aquela nação por sua pujança econômica e seu desenvolvimento científico e tecnológico. Admiro aquela nação por ter feito do seu estado uma potência mundial. Todavia, discordo do extermínio das nações indígenas, da escravidão, do preconceito e da discriminação em relação aos negros, aos índios e aos latino-americanos. Sou contra a política daquele governo que prima pela violência, provoca desavença entre nações e estimula rebeliões intestinas para obter vantagens econômicas e estratégicas. 

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