quarta-feira, 7 de novembro de 2018

FARDA + TERNO + TOGA = ?

Desde a república velha (1889-1930) nota-se a presença de pessoas desonestas e de uma corrupção endêmica no governo federal. Na república atual (1988-2018) verifica-se a presença de organizações criminosas atuando na administração pública federal direta e indireta. A população brasileira testemunhou uma sequência de quadrilhas de bandidos ocupando cargos nos poderes legislativo, executivo e judiciário. Saiu a quadrilha do governo Collor, entrou a quadrilha do governo Cardoso. Saiu a quadrilha tucana, entrou a quadrilha do governo Silva. Saiu a quadrilha petista, entrou a quadrilha do governo Temer.  Agora, a quadrilha emedebista está prestes a sair (dez/2018).
Entrará para o próximo quatriênio (2019-2022) a quadrilha do governo Bolsonaro, ou está encerrado o revezamento das quadrilhas de bandidos na administração da república? A associação criminosa terno + toga prosseguirá? A farda participará desta associação, ou a dissolverá? Haverá nova associação militar/civil (farda + terno + toga) no estupro da Constituição, no assalto ao erário e na alienação do patrimônio público? O governo brasileiro continuará submisso à potência setentrional, ou romperá a vassalagem? Governantes e governados conseguirão superar o enraizado complexo de vira-lata?
Aguardem o próximo capítulo da série “Delinquência no Governo”. Enredo com a supervisão espiritual de Moisés Lupión e Ademar de Barros e a orientação intelectual, política e econômica do grande irmão do Norte. Elenco selecionado. Participação especial de Delfim Neto, Pedro Malan e Donald Trump. Costume verde-oliva. Cenografia de Fernando H. Cardoso e Michel M. E. Temer. Direção artística de Paulo S. Maluf e Sérgio F. Moro. Direção executiva de Jair M. Bolsonaro e Antonio H. M. Mourão. Patrocínio do Tesouro Nacional, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Consórcio Empresarial.   

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