quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

HOLOCAUSTO PALESTINO
Antonio Sebastião de Lima

Os mesquinhos interesses e a covardia de alguns governantes de nações européias ensejaram a guerra mundial de 1939-1945. O mesmo pode acontecer agora, se a agressividade de Israel não for contida. Pressionada pela comunidade sionista, inclusive com chantagem emocional, a ONU cedeu-lhe parte do território da Palestina. Grave erro. Plantou a semente de uma nova guerra mundial. Nunca mais a região teve paz. Desacatando a ONU, Israel, apoiado pelos EUA, invadiu países vizinhos e promoveu massacres. Em artigo publicado na Folha de São Paulo de 29/10/2001, o cientista brasileiro Rogério C. C. Leite comparava Israel a uma cadelinha chamada Capitu e os EUA a um perdigueiro de nome complicado. Quando sozinha, a cadelinha rosnava contra o que lhe contrariava, mas escondia o toco do rabo entre as pernas. Protegida pelo perdigueiro, tornava-se aguerrida. Para justificar o genocídio atual, Israel e EUA acusam os palestinos de terroristas. Os cidadãos palestinos defendem a sua pátria, o seu patrimônio e os seus direitos. Terroristas e genocidas são os invasores.
Os hebreus herdaram: (i) do faraó Aquenaton, o monoteísmo (ii) da Mesopotâmia, o mito da criação do mundo e do dilúvio, sistema jurídico, simbolismo, pessimismo, fatalismo e demonologia. Para cada verdade, os hebreus diziam duas mentiras. O general Ben Gurion equivocou-se ao afirmar que a Palestina era dos judeus. Historicamente, a Palestina era dos cananeus. Abraão saiu do sul para o norte da Mesopotâmia e de lá seguiu para Canaã (1400 AC). Os atritos com os donos da terra e com os vizinhos eram constantes. Fugindo da falta de alimentos, Abraão foi para o Egito e ofereceu a sua formosa esposa (Sara) à lascívia do faraó. Em troca, recebeu ovelhas, bois, jumentos, camelos, servos, ouro e prata. Atribui-se ao proxeneta Abraão, a paternidade de Ismael e Isaac. Da descendência de Ismael surgiu a nação árabe; da descendência de Isaac, a nação hebraica. Tudo isso narrado na bíblia.
A credibilidade da bíblia é muito fraca. Em primoroso artigo publicado no jornal Tribuna da Imprensa de 13.11.2008, Paulo Sólon cita a opinião do filósofo Baruch Spinoza (1633-1677): a bíblia é uma fraude colossal. Certamente, Spinoza referia-se à bíblia impressa por Johannes Gutenberg (1397-1468) que Thomas Hobbes (1588-1679) também leu e da qual constava o capítulo 14, do livro II de Esdras (ou livro de Neemias). Segundo esse capítulo, suprimido da bíblia nas edições posteriores, transcrito por Hobbes em seu livro, Esdras conversava com Deus e assim se expressava: “Tua lei foi queimada” (no incêndio do templo de Jerusalém); “portanto, nenhum homem conhece as coisas que foram feitas, nem as obras que hão de começar. Porém, se encontrei graça diante de ti, envia-me ao Espírito Santo e escreverei tudo o que aconteceu no mundo, desde o começo, o que estava escrito em tua lei, para que os homens possam encontrar teu caminho e para que aqueles que viverão nos últimos dias possam viver” (Leviatán, Madri, Editora Nacional, 1979, pág. 453). Esdras escreveu todos os livros do antigo testamento até o ano 400 AC. Daí a forte presença da cultura babilônica nos textos bíblicos. O que chegou até nós como “escritura sagrada” é produto da malícia de um grupo de judeus (Esdras, Neemias, Zorobabel) reunidos sob o império persa, antes do retorno a Jerusalém.
Einstein comparou a bíblia aos contos infantis. Os judeus tiraram proveito da fantasia. Há pessoas que acreditam ser o povo judeu eleito de Deus. Se houve eleição, o eleitor foi o deus dos hebreus. Ben Gurion estava certo ao afirmar que o deus do seu povo não é o deus dos outros. Jeová (ou Javé), deus nacional dos judeus, é o oposto do Pai Celestial, deus universal dos cristãos. Cruel, vingativo, genocida, trapaceiro, materialista, Jeová é a imagem e semelhança do seu povo. Autoriza a invasão de terra alheia (Canaã) e promete doa-la aos invasores, com quem faz aliança. Mata o carregador da arca da aliança por haver escorregado. Dá ordens a Saul para matar Amalec e votar ao interdito tudo que lhe pertence, sem nada poupar: “matarás homens e mulheres, crianças e meninos de peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos”. Jeová promete mundos e fundos aos patriarcas, tudo no plano material e nada no plano espiritual. Segundo os evangelhos de Mateus e Lucas, esse mesmo deus hebraico tentou seduzir Jesus, como havia seduzido Abraão. Prometeu glória e todos os reinos do mundo a Jesus, mas foi por este rechaçado: vade retro, Satan. Onipotente, Deus não necessita dos homens para coisa alguma, nem celebra pactos ou contratos (costume humano).
Povos da Ásia ocidental e da África setentrional não suportavam o povo hebreu e lhe deram esse nome por significar nômade e bandido. Os hebreus brigavam até entre si. Separaram-se: duas tribos conservadoras ao sul da Palestina (Judéia) e dez progressistas ao norte (Israel). Os judeus odiavam os israelitas. Tal qual no mundo antigo, a nação judia quase foi extinta no mundo moderno por causa dos seus vícios. Com o propósito de controlar os governos valendo-se do poder econômico, os judeus buscam a riqueza mesmo ilicitamente (lenocínio, estelionato, suborno, apropriação indébita). Segundo a bíblia, Jeová abençoa a riqueza e deu ao povo hebreu o direito de dominar todos os povos da Terra, ainda que fosse preciso enganar, espoliar e matar. Na Alemanha, durante a crise econômica (1923) os judeus adquiriam bens a preço vil. Aproveitavam-se do desespero das pessoas. Receberam o troco quando Hitler e os membros da sua fraternidade (cruz suástica) assumiram o governo (1933). Para despertar comiseração, os judeus apelidaram o morticínio de holocausto e até hoje tiram proveito econômico e político dessa esperteza. Enriqueceram com indenizações pagas por empresas e nações (“A Indústria do Holocausto”, Norman G. Finkelstein, RJ/SP, Record, 2001).

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