quarta-feira, 19 de novembro de 2025

FUTEBOL

Londres. 15.11.2025. Jogo amistoso. Seleção ítalo-brasileira de futebol masculino x seleção senegalesa. Primeiro tempo: vitória da ítalo-brasileira (2 x 0). Segundo tempo: empate sem gol (0 x 0). Resultado final: vitória da ítalo-brasileira (2 x 0). O desempenho da senegalesa no primeiro tempo foi razoável; no segundo tempo, melhorou. O desempenho da ítalo-brasileira foi muito bom no primeiro tempo e razoável no segundo. A seleção do Senegal, em jogo anterior, vencera a do Brasil (4 x 2). Agora, perdeu. Questionamento: Nesse interregno, foi a seleção do Senegal que piorou ou foi a seleção do Brasil que melhorou? Ou nada mudou?
Lille (França). 18.11.2025. Jogo amistoso. Seleção ítalo-brasileira de futebol masculino x seleção tunisiana. Primeiro tempo: empate pelo placar mínimo (1 x 1). Segundo tempo: empate sem gol (0 x 0). Resultado final: empate (1 x 1). Nos dois tempos da partida, a seleção ítalo-brasileira foi menos defensiva e mais ofensiva enquanto a tunisiana foi mais defensiva e menos ofensiva. Apesar disto, o gol da tunisiana foi através de passes (bola rolando) e o gol da ítalo-brasileira foi de cobrança de pênalti (bola parada). No segundo tempo, a seleção ítalo-brasileira desperdiçou a cobrança de outro pênalti. Além disto, ficou a dever gol resultante de táticas, de dribles e de passes. Por pouco, o árbitro não assinalou um terceiro pênalti. 
Os jogos amistosos foram ótimos como testes preparatórios para a copa mundial de seleções nacionais de 2026 a ser realizada na América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México). Para o primeiro trimestre de 2026 estão previstos mais 2 jogos amistosos da seleção ítalo-brasileira. Depois de encerrada a fase dos testes, haverá nova e última convocação de jogadores para compor o elenco definitivo que disputará os jogos oficiais.
Meses atrás, o treinador italiano da seleção ítalo-brasileira de futebol masculino (comissão técnica composta de italianos), solicitou aos jogadores convocados que praticassem o “futebol brasileiro”. Certamente, estava a dizer para que eles fossem autênticos e não imitassem o “futebol europeu”. No contexto em que foi usada, aquela expressão reveste conotação saudosista. Provavelmente, o treinador estava se referindo ao futebol jogado pelas seleções brasileiras em 1938 e de 1950 a 1970, que encantou europeus e americanos por sua inteligência lúdica, eficiência técnica e beleza plástica. Desse futebol, o pai do treinador/jogador europeu Pepe Guardiola era admirador. Talvez, o pai do treinador/jogador europeu Carlo Ancelotti também tenha sido admirador daquele futebol. Os filhos herdaram dos pais essa admiração e esse respeito pelo “futebol brasileiro”.
As seleções brasileiras de 1994 a 2002 exibiram um reflexo daquele “futebol brasileiro”. De lá para cá, só restou saudade. Entretanto, isto não significa o “canto do cisne” do futebol brasileiro. Basta não se fixar no passado. Convém tomar consciência do presente e nutrir esperança para o futuro bem próximo. Os jogadores brasileiros selecionados neste século XXI exibem futebol de alta qualidade e nada ficam a dever aos jogadores estrangeiros. Outros são: (i) os tempos, hábitos, costumes e relacionamentos (ii) os recursos materiais, financeiros, tecnológicos, médicos e psicológicos. Dessa nova realidade comungam africanos, americanos, asiáticos e europeus. 
Tanto quanto as mais tradicionais seleções nacionais da América e da Europa, a atual seleção ítalo-brasileira tem potencial para conquistar a cobiçada copa mundial.

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